Imobilizador passo a passo

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Imobilizador passo a passo

Sistemas imobilizadores do veiculo
 Os sistemas antifurto, conhecidos como imobilizadores, que ultimamente saem de fábrica como equipamento original, além da proteção dos veículos, visam simplificar sua desativação pelo usuário, e a sua segurança.
   Com a chave desligada, o sistema torna-se ativo. A desativação do sistema ocorre ao se ligar a chave de ignição do veículo, onde o imobilizador lê um código secreto no punho da chave de ignição, onde encontra-se um TRANSPONDER, que emite um código detectado pelo módulo imobilizador.
   Se reconhecido este código, o mesmo sinaliza à unidade de comando para que libere a partida do motor. Os sistemas antifurto anteriormente dependiam sempre de uma ação do motorista para desativá-lo, que em alguns casos, quando não cumprida, colocava em risco o veículo e seus ocupantes, pois, alguns deles, permitiam a partida e o funcionamento do motor por um curto período de tempo desligando-o, em seguida, às vezes em condições perigosas.
   Na Europa e nos Estados Unidos os imobilizadores, há muito tempo, substituem os antigos sistemas antifurto que hoje são proibidos na linha de montagem atendendo legislação de segurança.

 O que é um TRANSPODER?
   TRANSPONDER é a junção das palavras TRANSmitir + resPONDER.
   A palavra entrou em uso ao redor do ano de 1944. Em um termo básico, um transponder é um “micro chip” miniaturizado, onde possui o que é chamado de memória não volátil. Memória não volátil é um tipo de memória que não precisa de energia constante para a retenção de informações. Junto com este “micro chip” está um fio muito fino enrolado no “micro chip”.
   Há dois tipos básicos de transponder.
1) O primeiro é o sistema de transponder acoplado eletricamente. O transponder acoplado eletricamente não se limita a áreas pequenas para transmissão, mas podem transmitir mensagens ou sinais para gamas diferentes de distância que inclui de centímetros a vários quilômetros, como os transponder usados em satélites e sistemas de navegação aeronáutica. Este tipo de transponder necessita uma quantia grande de eletricidade constantemente para poder operar de forma correta;
2) O segundo tipo é o que os fabricantes de automóveis estão usando e são chamados sistemas de transponder acoplado magneticamente. Um transponder acoplado magneticamente é passivo por natureza. Isto significa que ele não requer eletricidade constante e assim não precisa de uma fonte de energia constante para poder trabalhar. Eles operam na gama de freqüência de 125 KHz. Desde então Transponders magnéticos não têm a própria fonte de energia, estando muito limitados na comunicação e geralmente operaram na gama de 1,00 cm a 15,00 cm de distância, considerando que esta é uma freqüência de rádio, que pode penetrar materiais que não fariam o transponder diretamente visível, como o plástico, a borracha e o punho de uma chave.
   O processo fundamental de identificação é semelhante na maioria dos sistemas de transponder automotivo. Uma vez uma chave é ligada, a bobina de indução que está montado ao redor da fechadura de ignição gera um campo de energia. O sinal normalmente é um jogo alfanumérico de dígitos que são considerados os códigos de Identificação. A bobina de indução lê o sinal e envia isto ao computador, para que ele reconheça este sinal. Se o sinal é reconhecido (como o que já está na memória) o computador aceita este sinal, e libera o componentes eletrônicos no veículo, para permitir a partida do mesmo.
   Transponders podem ser feitos em várias formas diferentes e tamanhos e pode ser usado em muitos tipos diferentes de aplicações como:
• Pallets de armazém;
• Roupas de lojas;
• Controle animal;
• E, é claro que identificação eletrônica fundamental do automóvel.

Transponder
Atualmente podemos dividir os sistemas em quatro tipos diferentes:
1) Transponder AM: É o mais comum, fabricado pela Philips, Megamos, Temic e outros. É o sistema utilizado pela GM (Modelos Corsa, Vectra-B, Omega, etc.), FIAT (Modelos Pálio e Marea), FORD (Modelos Passat e Golf importados até 1998), e outros fabricantes. Este transponder pode ser copiado (clonado) pelos equipamentos específicos;
2) Transponder FM: È fabricado pela Texas e utilizado pela FORD (Modelos Ka, Escort, Fiesta e Mondeo) não podendo ser copiado. O processo de introdução de uma nova chave é feito no próprio contato do veículo com a utilização de uma chave mestra (chave vermelha);
3) Rolling Code (Código rotativo): É um sistema em RF de AM. Seu transponder possui uma fórmula matemática que toda vez que é energizado altera automaticamente seu código. É utilizado nas Mercedes Bens, BMW, FIAT e VW;

4) Transponder criptografado: É atualmente o mais moderno sistema de imobilizador, utilizado em todos modelos FORD 99/…, GM Astra …/99, Subaru 99/…, Volvo 99/…, Alfa Romeo 99/… Não pode ser copiado pelas atuais máquinas. A introdução de novas chaves só é possível através de processo no próprio contato com a utilização de equipamentos de diagnóstico especifico mais a senha de acesso.

Principio de funcionamento
  Ao ligar a chave de ignição, a unidade de controle do motor e o sistema imobilizador são acionados. A UCE, para liberar a partida do motor, precisa da confirmação de um código, que já está gravado em sua memória. Este código também está gravado na memória da unidade do imobilizador;

Para a unidade centralizadora do imobilizador liberar esta confirmação para a UCE, ela precisa conferir se este mesmo código de liberação (que está gravado na UCE e no imobilizador), também está gravado em um microcircuito denominado TRANSPONDER (TRANSmitir e resPONDER), que se encontra no punho da chave de ignição. É obvio que esta chave só estará em poder do proprietário;

Este, por sua vez, energiza a bobina (antena) que se encontra instalada próxima (geralmente na volta) do cilindro de ignição. Quando a corrente elétrica circula pela bobina, a mesma cria um campo magnético, que por sua vez alimenta o Transponder (instalado dentro do punho da chave de ignição);

Quando energizado, o transponder transmite sinais que são captados pela antena. A central do imobilizador recebe o sinal captado pela antena e verifica sua autenticidade, transmitindo então um sinal codificado para a central de injeção eletrônica. A central de injeção recebendo o código correto permite o funcionamento do sistema de injeção (injetores e ignição).

Dicas sobre sistema Imobilizador

1) Posso usar qualquer transponder em qualquer carro?
Não. Os transponders são fabricados por empresas diferentes (Philips, Texas, Temic, Sokimat, etc) e possuem características de sinal de emissão e códigos de gravação diferentes. Por exemplo, os novos transponders criptografados Philips são gravados com padrões diferentes para as montadoras VW, GM, Renault, Peugeot, Nissan, etc. Assim sendo, não podemos “trocar” simplesmente os transponders das chaves e fazermos sua habilitação no veículo, não podemos nos basear só pela lâmina da chave, devemos recorrer a tabelas quando temos dúvidas sobre qual chave usar em determinado veículo.

2) O que pode acontecer quando o TC-2000 insiste em indicar no visor “erro de ignição?
A mensagem “erro de ignição” pode indicar várias ocorrências, por exemplo:
• O veículo não possuir sistema imobilizador (já constatamos diversos VW Polo Classic com transponder na chave, mas sem o sistema imobilizador instalado no veículo).
• Ter “afundado” algum pino do conector (C1, C2, C3 ou C4). Os pinos não podem ser rígidos, pois quebrariam facilmente ao serem conectados, e às vezes, por dificuldades no encaixe, os pinos acabam afundando no conector.
• Nos veículos VW e GM (linha Crypto), a comunicação (veículo x TC-2000) se dá via painel, por isso temos que ter “obrigatoriamente” uma das chaves virada no cilindro de ignição, sem ligar o motor do veículo, e painel aceso para podermos continuar o processo de habilitação das chaves.
• Na linha GM Astra, temos notado uma maior incidência da mensagem “ERRO DE IGNIÇÃO”. Recomendamos fazer o seguinte: primeiramente pedimos a identificação do veículo, insistimos até aparecer o número do imobilizador e a data de fabricação do veículo. Apertamos o botão vermelho, vamos para a função “gravar chaves”, seguimos o procedimento obtendo sucesso na gravação.
• Um cuidado especial deve-se ter quando trabalhamos com carros “recuperados de seguradoras” ou “oficinas de reparações”. A queima de “fusíveis”, “reles”, a troca de “leitores de imobilizadores” e “módulos de injeção” ou baterias fracas, podem dificultar a habilitação de novas chaves.
• Devemos primeiramente estudar as condições do veículo a ser trabalhado.

3) Posso aproveitar transponder de chaves quebradas?
SIM e NÃO. Dependendo do transponder utilizado, podemos reaproveitá-lo em outro veículo da mesma marca, como os utilizados na linha Fiat Palio (transponder TEMIC código fixo em AM), linha GM Corsa, Vectra e Omega (transponder Phillips código fixo em AM), linha Ford Ka, Fiesta, Escort, Mondeo (transponder Texas código fixo em FM), linha VW (todos os modelos, respeitando sempre o uso em veículos de mesmo modelo e ano); já os sistemas criptografados, GM, Pálio 2001 por exemplo, existe um casamento entre o transponder e o veículo o que impossibilita o seu reaproveitamento.

4) Novos veículos e seus sistemas
Os veículos modelo 2001 possuem novidades em seus sistemas de imobilização, os modelos GM Celta e Zafira, já vem equipados com o novo sistema criptografado e você pode acrescentar novas chaves com o TC-2000 ou TC-LIGHT usando a função Astra 98/….
A chave do GM Zafira (G621T16) é a mesma usada no Astra, a chave do Celta possui cabeça plástica diferente e friso contrário ao Astra (G569T16).
Outro modelo GM a ter imobilizador eletrônico é a S-10/Blazer (G552T17), sendo o transponder utilizado o modelo crypto T17 e o TC-2000 será atualizado para a habilitação dessa chave, temos também a introdução do alarme integrado a cabeça da chave na linha Vectra 2001 (G685T16TC), como a chave da Astra com telecomando (G621T16TC). Outras montadoras também introduziram novos sistemas, a Ford, com a linha Focus, inaugurou seu sistema cryptografado e sua chave (G589T32) é diferenciada pela marca azul em sua cabeça, a Fiat lança o Mille 2002 com moto “Fire” e tem como novidade a inclusão do Fiat Code como item de série, como já acontecia em “toda a linha do Palio Fire”.
Sobre esse sistema, também chamado de Fiat Code II Geração, a introdução de uma nova chave ficou bem complicada; quando o cliente solicita uma cópia na autorizada, essa pede ao cliente o numero do código eletrônico existente no “Fiat Card”, com esse número em mãos, a autorizada envia a fabrica a solicitação de uma nova chave, a fabrica então “cria” uma nova chave para aquele veículo (através do número do código eletrônico) e envia a nova chave de volta a autorizada que finaliza o processo fazendo a “apresentação” da nova chave com a utilização de um aparelho chamado E.D.I. (Estação de Diagnóstico Inteligente).
Os franceses Citroën Xsara, Picasso e Peugeot 206 também estão equipados com sistemas cryptografados e utilizam transponder Philips de última geração. As cópias de chaves desses veículos por enquanto só podem ser feitas na rede autorizada e com o conhecimento de senhas de acesso.

5) É possível burlar as senhas da V.W. (PIN CODE) e da G.M. (INFOCARD)?
• Não. Os Sistemas Imobilizadores fora projetados com máxima segurança de forma que sua quebra não é tão simples. Devemos lembrar que estamos falando sobre segurança de veículos, portanto, o sistema é projetado para que um ladrão, em condições normais, não consiga “arrancar” com o veículo. Não adianta a utilização de chaves micha (ou gazuas) para virar a ignição, pois não será possível dar a partida.
O que pode ser feito então?
Vamos discutir caso a caso:
• Quando falamos em um Fiat Palio (Weekend, Strada, Siena), por exemplo, é possível fazer com que o veículo dê partida sem as chaves originais com transponders, bastando para isso trocarmos o módulo de injeção desse veículo (que esta “codificado”) por um outro módulo de injeção “virgem”, tomando alguns cuidados como: desligar o módulo leitor do transponder (localizado junto a barra de direção) para que este não “codifique” a central virgem com as mesmas chaves do módulo antigo; e também, retirarmos o fusível da luz indicadora do CODE no painel de instrumentos (para que a luz do CODE não fique acesa no painel).

 

Esse princípio de “troca de centrais” é possível para vários veículos, porém, devemos ter cuidado com o alto custo, parâmetros de regulagem do motor e com modelos que o sistema imobilizador é item de série (Golf, Classe A, Fiat Fire, etc). Na linha VW nacional (Gol, Saveiro, Parati, Santana e Kombi), os chaveiros tem trabalhado com a troca de imobilizadores com a senha de aceso (Pin Code) conhecida. A apresentação do imobilizador é automática para esses veículos, e assim com o conhecimento da senha, fica fácil a apresentação de novas chaves com o scanner.

Quando trabalhamos com veículos da General Motors, também podemos, de certa forma, “enganar” o sistema numa emergência. Nesse caso devemos comprar uma nova antena. Nesse caso devemos comprar uma nova antena (que nos veículos da GM são incorporadas com o leitor do imobilizador), termos em mãos o equipamento original GM (Tech 2) e realizarmos uma seqüência de “apresentações”, na qual iremos criar uma “nova” senha para o “novo” imobilizador; apresentar este ao módulo de injeção do veículo e finalmente gravar um novo grupo de chaves com transponders.

6) Erro de Ignição – A máquina não estabeleceu comunicação com o veículo.
Solução:
• Verificar se a chave está virada contato com o painel de instrumentos acesso.
• Verificar se há fusíveis e relés queimados ou se a bateria está fraca.
• Verificar o posicionamento do conector de diagnose se não tem fios quebrados cortados.
• Verificar se não estão utilizando o fio do imobilizador para ligar outras coisas eletrônicas no veículo, como som, alarme e etc.

7) Senha errada
Solução:
• Verificar se o cliente realmente possui a senha correta.
• Verificar se o número do imobilizador contido no “pin” corresponde à numeração adquirida pelo seu equipamento.
• Verificar se o módulo imobilizador não foi substituído por outro novo ou usado.

8) Erro Cópia – Chave já habilitada/limite de chaves excedido.
Solução:
• Verificar se a utilização do transponder corresponde a do veiculo que você esteja trabalhando Ex: (T20 Nova tentar habilitar com um T42 Megamos Cryto).
• Verificar se a chave já esta habilitada.
• Verificar o ano do veiculo, pois determinados veículos possuem a mesma lamina de chaves com transponder diferente. Ex: (Pólo Classic 99 a 00 usa o transponder T15, já no modelo mais novo 01/… utiliza o transponder T24).

9) Erro Chave – Transponder errado ou chave sem transponder.
Solução:
• Verificar se a utilização do transponder corresponde a do veiculo que você esteja trabalhando Ex: (T20 nova tentar habilitar com um T42 Megamos Crypto).
• Verificar se a chave já esta habilitada.
• Verificar o ano do veiculo, pois determinados veículos possuem a mesma lamina de chaves com transponder diferente. Ex: (Pólo Classic 99 a 00 usa o transponder T15, já no modelo mais novo 01/… utiliza o transponder T24).

Imobilizador (sintomas em geral)
1) Motor às vezes não pega:
• Examine a resistência elétrica da antena, pois a mesma deverá ser medida à “quente”, voltando a funcionar quando o sistema estiver frio. A resistência entre frio e quente poderá variar apenas 5%.

2) Examine a existência do “transponder” presente na chave de ignição:
• O mesmo poderá estar solto ou deslocado da sua posição, para isso “balance” a chave e tente escutar o barulho do transponder solto dentro da empunhadura. Especial atenção deve ser dada a chaves que sofreram quedas ou batidas. Antes de condenar o sistema tente com outra chave.
• Nota: antes de qualquer tentativa faça um “Reset” no sistema deixando, a ignição ligada durante 45 minutos. Para isto, desligue o plug da bobina de ignição (linha VW MI e Audi).
• Na linha FIAT e VW, há a possibilidade de dar a partida de emergência, para saber se o defeito está na unidade do imobilizador ou do sistema de injeção. Para isso é preciso ter em mãos o nº do Info Card.

3) Dê a partida somente com a chave avulsa, pois em contato com as demais chaves colocadas no mesmo chaveiro podem ocorrer “interferências”.

4) Motor pega e apaga:
• Examine a fixação do cristal piezelétrico da central de comando do imobilizador. A mesma poderá estar com solda fria.

5) Examine a alimentação (Linha 30) para a unidade do sistema imobilizador e a alimentação de massa.

6) Examine:
• A ligação entre o imobilizador e a unidade de comando do motor;
• Mau contato;
• Oxidação em terminais;
• Rompimento do condutor etc.
• Nota: não colocar chaves em cima de aparelhos de tv, vídeos, ou perto de celulares.

7) Cuidado em veículos GM Vectra, poderá surgir o código 144 (defeito no imobilizador). Na verdade, pode estar acontecendo um defeito no sensor MAP. Desligue-o e refaça o teste.
• Cuidado: certifique-se antes de qualquer codificação no sistema se realmente está sendo usado o cartão Info-card correto, confirme o n° do chassi, (linha GM), pois existe a possibilidade de troca por outro veículo.

8) Motor somente pega quando o scanner estiver conectado:
• Examine alimentações em geral;
• Borne positivo da bateria com oxidação;
• Mau contato em aterramentos em geral, na unidade de comando do motor, bateria, chassi etc.
• Faça um teste de “queda de tensão”.

9) Sem comunicação (linha k) com o scanner:
• Módulo do imobilizador com defeito, pois é ele que faz a ligação entre o sistema imobilizador via conector de diagnose e a unidade de comando do motor.

10) Em veículos VW Kombi, existe a possibilidade de infiltração de água na unidade do imobilizador através do pára-brisa, pois existe um defeito de soldagem entre as partes da lataria (defeito de fabricação).

11) Em veículos VW Gol 1.0 16V com sistema 1AVI:
• Pode ser usada uma unidade do sistema 1AVS, desde que seja feito a adaptação do conector e que seja desligado o módulo do imobilizador.

12) Em veículos VW MI com motores 1.6/1.8 e 2.0 com sistema 1AVP:
• NÃO PODEMOS USAR esta unidade (mesmo nova do estoque) em outro veículo para teste, pois é imprescindível para que a mesma funcione que seja “adaptada” ao veículo receptador.

13) Cuidados gerais:
• Ao manusear veículos no elevador, certifique-se que o mesmo esteja corretamente “aterrado”, pois poderão ocorrer danos à todos os módulos instalados no veículo em teste.

Linha FIAT
1) Luz do sistema Code acende de vez em quando sem gravar erros e motor custa a pegar:
• Examine a folga rotacional do comutador de ignição.
• Para testes, pode ser usada uma unidade de comando do motor já codificada em outro veículo. Para isto, é preciso ter o cartão com a senha e efetuar o teste de partida de emergência, via scaner ou via sensor de posição de borboleta.

2) Cuidado nos veículos Pálio, Pálio pick-up, Brava, Marea e Fiorino cujos módulos imobilizador foram fabricados entre 07/00 e 023/00 estão com defeito, fazendo com que às vezes o motor não de a partida.

3) Cuidado em veículos Marea, pois vários veículos possuem o chicote de alimentação entre o imobilizador e a unidade de comando muito esticado.

4) Em veículos Pálio Weekend até o chassi 373214, foram montados indevidamente com a central do imobilizador, não sendo esse dispositivo de série.

5) Em veículos com sistema VENICE, para a troca da unidade nova basta que seja ligada a ignição que a mesma se adapta automaticamente.

6) Uno FIRE 1.0 sem VENICE:
• Sistema Magneti Marelli 59FB:
A unidade do motor, para funcionar precisa receber o sinal do imobilizador.
• Perda de todas as chaves:
É preciso resetar a unidade do motor;
• Troca da unidade do sistema imobilizador:
Adaptar todas as chaves (no mínimo 3 chaves) sendo a chave mestra (de cor vinho) para “abrir” o programa e mais 2 escravas (seguir o procedimento de memorização de chaves).

Linha GM
• Veículos Corsa:
Quando o mesmo não tiver Code, deverá haver um “jump” entre os pinos 6 e 7 da unidade do imobilizador. Caso contrário, o motor apagará nas freadas, pois a unidade de comando não receberá o sinal do sensor de velocidade (VSS).
Lâmpada da injeção piscando: examine o aterramento do módulo imobilizador. Pode estr com mau contato.
• Veículos Omega com o imobilizador danificado:
Desligar todos os consumidores e ligar a ignição sem dar na partida;
A lâmpada de alerta, localizada no interruptor do computador de bordo lado direito ficará piscando;
Manter a chave de ignição ligada durante 2 horas (até que a lâmpada pare de piscar);
Quando a lâmpada parar de piscar poderá ser dada a partida normalmente ao motor (caso não haja problemas em outro sistema).
Nota: no novo Omega, as chaves só aceitam uma única programação, sendo impossível uma nova programação.
• Veículos Vectra:
Em certos veículos poderá existir queda de tensão na alimentação para o imobilizador, examine se não há problemas de fusíveis.

Linha VW
• Nota: o veículo não poderá entrar em funcionamento quando for trocado o comutador de ignição. Para que isso não ocorra, é necessário fazermos um reajuste no sistema:
Deixar a unidade de comando do motor desligada durante 24 horas;
Ligue o conector novamente à unidade;
Ligue a ignição durante 1:00 hora;
Cuidado: para que a bobina de ignição não venha a aquecer, desligue o conector. O mesmo deverá ser feito para todos os consumidores sujeitos a aquecimento quando a ignição permanecer ligada.
Desligue a chave de ignição e aguarde por mais 15 minutos;
Dê na partida.
Obs.: se a causa for mesmo algum tipo de erro armazenado que impeça o reconhecimento da chave, o motor irá funcionar normalmente. Caso contrário, procure recodificar as chaves com o uso de um scaner habilitado para essa função.

Como proceder em caso de perda de todas as chaves
Veículos FIAT
   Na perda de todas as chaves (a chave mestra vermelha codificadora e azuis de trabalho), implica na substituição de todo o sistema Code, UCE do motor e imobilizador e miolos de chaves.
   Isso acontece porque o código das chaves perdidas não pode ser apagado da memória da UCE do motor e imobilizador.    Depois da substituição dos componentes, deve ser realizada a codificação utilizando-se a nova chave mestra. Atualmente até é possível apagar este código, mas com a perda da proteção de antifurto do veiculo.

Veículos FORD
   Caso sejam perdidas todas as chaves (vermelha mestra codificadora e pretas de trabalho) é possível descodificá-las da memória do módulo PATS e da UCE do motor, e codificar novas chaves (mestra e escravas) no sistema. Para isto deve-se possuir o scanner NGS da FORD.
   Nos veículos FORD existem 2 versões do sistema PATS
• Versão 1: Utilizada até o ano de 1998 é composto de 3 chaves (1 mestra vermelha e 2 escravas pretas);
• Versão 2: Sistema adotado a partir de 1999. Neste sistema, a chave mestra foi eliminada, e a adaptação de novas chaves só é possível através do scanner da FORD.

Veículos GM
   Para codificar novas chaves, é preciso conhecer a senha de acesso ao módulo imobilizador (gravada no cartão INFO-CARD). Caso o INFO-CARD também tenha sido perdido, pode ser solicitado a GM o nº do mesmo, informando o nº do chassi do veículo. Com a senha em mãos, tal procedimento só é possível com o uso do scanner 1 ou TECH2.

Jay

J. Massamy Taniguchi Sócio proprietário da Web Automotivo - Soluções Automotivas. - Consultor técnico; - Programador e responsável pelo centro de diagnóstico; - Técnico em eletrônica automotiva; - Técnico do laboratório de manutenção. - Especializado em eletrônica embarcada, recuperação e manutenção de acessórios automotivos e sistemas de controles automotivos como: injeção, ABS, SRS, ASP, ESP, BAS, Direção elétrica assistida, entre outros.

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