Muitos falam e comentam sobre os códigos de falha ou protocolos de falha que são gerados pelas centrais de controle eletrônico dos mais diversos sistemas da linha automotiva, mas poucos sabem como ele funciona.
Neste post, vou mostrar a lógica dos protocolos de falha, e o seu entendimento, facilitará em futuras consultas sobre os códigos de falha.
Primeiro, é importante lembrar que existem diversos modelos de conectores de diagnóstico, e cada marca usa o seu próprio modelo como na imagem abaixo.
Desde 1997, todas as marcas vem padronizando o sistema de diagnóstico e hoje, o padrão das montadoras é o conector EOBD de 16 terminais, sendo que os terminais de alimentação (positivo terminal 16 e negativos terminais 4 e 5) são iguais (padronizados) em todos os casos.
Os terminais de comunicação ainda mudam, junto com os protocolos de comunicação, e cada montadora tem o seu próprio software de acesso aos sistemas.
Todos os protocólos de falha tem este formato:
Letra + XXXX = Código EOBD
Letras
As letras do sistema de códigos EOBD podem ser:
B = Body Code (incluindo Ar Condicionado e Air bag)
C = Chassis Code (incluindo ABS)
P = Powertrain Code (Motor e Transmissão)
U = Network Code (Rede de Comunicação Bus)
Números
São 5 números que trazem as informações que são visualizadas no equipamento de diagnóstico. Vamos entende-los:
Letra + X1 X2 X3 X4
Primeiro vamos falar de últimos dois números( X3 e X4 ), que correspondem ao componente danificado ou que apresentou alguma leitura fora dos parâmetros programados.
Cada componênte de um sistema tem um código específico. Estes códigos podem variar de acordo com o fabricante. Este código de pode variar de descrição de acordo com o sistema selecionado.
O segundo número ( X2 ) é referente ao sistema que o componente é utilizado. Veja a tabela:
1- Medição da relação estequiométrica (medição de ar / combustível)
2- Medição da relação estequiométrica (circuito do injector)
3- Sistemas de ignição ou “Misfire”
4- Controle do sistema de emissões
5- Controle de Velocidade e de Espera (marcha lenta)
6- Saída de controle dos circuitos
7- Saída de controle dos circuitos secundários
8- Transmissão
9– Ainda se uso
O terceiro número, é o número de sub sistema, exemplo:
0- Para sistema de protocólo de leitura de código de falha EOBD
1- Para sistema de protocólo de leitura de código de falha do Fabricante (codificação OEM)
Agora basta aplicar estes parâmetros para desvendar os códigos de falha EOBD!
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