AirBag

GM S10 2.4 MPFI – Luz do air bag acesa

Marca: GM
Modelo: S-10 2.4 MPFI
Ano: 2004
Sistema: Air bag
Fabricante: GM
Problema: Luz do air bag acesa.


Histórico/Causa do Problema:
Examinado as conexões dos sensores de discriminação localizados no para choques do lado direto e do lado esquerdo. Tudo ok.
Examinado as conexões dos disparadores do motorista (no volante) e passageiro (acima do porta-luvas). Nada de anormal encontrado.
Aterramento e conexão do interruptor do cinto de segurança. Tudo ok.
Removido o contato do disparador do lado do motorista (coluna de direção abaixo do volante), verificou-se no teste de continuidade que um dos fios estava rompido.
Notas de Segurança:
Para evitar riscos de curto-circuitos durante os testes, desconectar e isolar o cabo massa da bateria.
Para evitar disparo acidental, jamais usar uma lâmpada de teste ou multímetros para fazer medições nas unidades disparadoras-risco de ferimentos.
Desfazer as conexões dos disparadores quando for efetuar inspeções e testes no chicote elétrico do air bag com multímetro ou lâmpada de teste.
Para operações nos pré-tensionadores dos cintos de segurança ou remoção dos bancos é suficiente desligar a chave de ignição e aguardar por 4 minutos até o capacitor do módulo de controle descarregar.
Se o sistema pirotécnico estiver funcionando corretamente a luz do air bag deverá piscar 7 vezes quando a chave for ligada, em seguida apagar.

Solução: Substituir sistema de contato do air bag (coluna de direção abaixo do volante).

 

 






Sistema de AirBag

Neste post, vou tentar explicar de forma simples e rudimentar o funcionamento do sistema de AirBag. Neste post, não entraremos em detalhes técnicos.

 O sistema de segurança suplementar (AirBag) é projetado para acionar quando um conjunto de variáveis são concatenadas! Estas variáveis em geral, são monitoradas por sensores instalados no veículo em pontos fixos e estratégicos . Vou citar alguns exemplos de sensores e suas respectivas funções para entendimento das variáveis:
– Sensor de impacto:
O sensor de impacto tem a função de calcular o impacto no chassis. Geralmente há 4 sensores, sendo 2 na dianteira e 2 na traseira, mas pode haver sensores nas laterais em alguns modelos.
– Sensor de aceleração ou Inercial:
O sensor de aceleração. como diz o nome, calcula a mudança no movimento em relação ao tempo. Exemplo: Numa colisão, a aceleração cai de 100 km/h para 0 km/h em poucos segundos! Esse sensor fica instalado dentro da ECU (módulo do AirBag) que deve ser fixado diretamente no chassis (geralmente embaixo do console central).
– Sensor longitudinal:
O sensor longitudinal, que faz parte de modelos equipados com o sistema de controle de estabilidade e ABS, tem a função de calcular o movimento lateral.  Exemplo: Se entrar numa curva à direita em alta velocidade, a pressão exercida na lateral esquerda é medida por este sensor.
– Sensor de guinada:
O sensor de guinada calcula mudanças bruscas de direção.
– Sensor de velocidade:
O sensor de velocidade calcula a velocidade do veículo.
   Agora que há entendimento básico das funções dos sensores, que são as variáveis do sistema, vamos entender como funciona.
O módulo de controle eletrônico do sistema é programado para monitorar um conjunto de variáveis, (depende do tipo e modelo do sistema).
A ativação das bolsas acontece quando  estas variáveis correspondem aos valores pré determinados pelo software da ECU.
O sistema geralmente é projetado com redundância, para que não haja disparos acidentais. A ativação NÃO acontece com a ativação de apena 1 dos sensores!
Exemplo 1: Veículo com sistema de airbag convencional, sem sensores de impacto lateral nem controle de estabilidade.
– Um carro viajando a 80 km/h colide com um poste. Acontece uma sequência de eventos no sistema de airbag.
O sensor de impacto frontal é ativado;
O sensor inercial capta uma brusca mudança na força de gravidade;
O sensor de velocidade capta uma repentina mudança de velocidade.
O conjunto de ativação dessas variáveis ativa as bolsas.
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Exemplo 2: Veículo com sistema de airbag convencional, sem sensores de impacto lateral nem controle de estabilidade.
– Um carro viaja a 80 km/h , perde o controle e raspa na parede lateral da pista.
O sensor de impacto não é ativado;
O sensor inercial capta uma brusca mudança na força de gravidade;
O sensor de velocidade capta uma moderada mudança de velocidade.
O conjunto de ativação dessas variáveis NÃO ativa as bolsas.
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Para concluir, a ativação das bolsas do sistema, dependem da concatenação de 2 ou mais variáveis (depende da marca e modelo do sistema). Uma colisão não significa necessariamente que haverá ativação das bolsas.

Conserto do sistema de Air Bag

Conserto do sistema de Air Bag

   Neste post, vou tentar explica da forma mais simples que for possível, os métodos de reparo, teste e diagnóstico para sistemas de Air Bag ou SRS (sistema de Retenção Suplementar). Estes métodos se aplicam em todos os modelos e marcas, e podem ser usados para facilitar o diagnóstico.

Vou dividir em categorias para facilitar a compreensão. Também ilustrarei com imagens de alguns modelos de componentes, mas no geral, você verá que o princípio é o mesmo!


 

Ferramentas e equipamentos 

   A manutenção dos sistemas de Air Bag, exigem algumas ferramentas e equipamentos que são indispensáveis para o correto manuseio e diagnóstico. Tentar “encurtar” o caminho, ou mesmo “inventar” procedimentos, pode acarretar em danos ao sistema e até mesmo ferimentos graves em casos de disparos acidentais!

1Multímetro; – Sempre use um multímetro de boa qualidade! As medições devem sem tão precisas quanto possível! Na minha opinião, é a ferramenta mais importante dentro de uma oficina! O domínio do uso desse equipamento é primordial e indispensável!


2Década Resistiva; Para muitos, esta é uma novidade, mas para aqueles que são familiarizados com eletrônica, este é um parceiro na bancada do laboratório! A década resistiva tem a função de simular resistências. Os sistemas de Air Bag, usam os valores de resistência como base para o módulo calcular o estado do sistema e identificar avarias.

 Conhecer a lei de Ohm é o básico da eletrônica e também é um atributo prévio para se manipular sistemas de Air Bag.


3Manual de Serviço ou software automotivo; Hoje em dia é indispensável para o reparador, a aquisição de informação, que geralmente vem através de softwares automotivos.  Estes softwares contém informações técnicas sobre determinado sistema e dispõem de informações como parâmetros de medição, procedimentos de montagem e desmontagem, ajustes, testes, etc.

Entre os informativos, o mais completo é o manual de serviço. Os manuais de serviço são fornecidos pelo fabricante do veículo em questão e fornecem TODAS as informações sobre aquele sistema em específico!

   Para realizar os testes do sistema de Air Bag, é necessário ter em mãos os parâmetros de medidas dos circuitos e também do diagrama elétrico, que mostra a disposição da cablagem, “PIN IN” e “PIN OUT”, que é  a função de cada terminal do módulo, onde ele é ligado e suas derivações. Lembrando que você deve ser familiarizado com a leitura de diagramas…


4Equipamento de diagnóstico;  O equipamento de diagnóstico automotivo ou scanner é outra ferramenta indispensável para a realização do diagnóstico e programações! Exitem várias marcas e modelos de scanners automotivos, sendo a maioria multimarcas, uns melhores que outros. A maioria dos reparadores tendem a trabalhar com equipamentos multimarcas, e o motivo principal é o custo! Deixo bem claro que não há comparação em se trabalhar com equipamentos OEM**. A questão é que infelizmente, nosso país não tem infra estrutura, nem uma política sensata! A consequência é que todos os equipamentos de diagnóstico e manuais são desenvolvidos fora do país, e com o preço do dólar e os impostos de importação, torna a aquisição destes uma impossibilidade para a maior parte dos reparadores. 

**Original Equipment Manufacturer (OEM), em português fabricante do equipamento original, é um termo usado quando uma empresa faz uma parte ou subsistema que é utilizado no produto final de outra empresa.

Dicas Automotivas – Tutorial – Air Bag

Selecione o assunto:

 


Airbag – Teste e Manutenção

Conserto do sistema de Air Bag

Sistema de AirBag

 


 

Fiat

Fiat Marea 2.0 20V – Luz do air bag acesa


 

Ford

 

Taurus

Ford Taurus 3.0 – Luz de anomalias do air bag piscando


 

Honda

 

Accord

Honda Acord /Acura /Civic 1986-2005 – Como cancelar códigos de falhas sem o scanner


 

Acura

Honda Acord /Acura /Civic 1986-2005 – Como cancelar códigos de falhas sem o scanner


 

Civic

Honda Acord /Acura /Civic 1986-2005 – Como cancelar códigos de falhas sem o scanner


 

Mitsubishi

Frontier

Nissan Frontier 2.8 – Luz do air bag acesa após desligar a bateria

 

Airbag – Teste e Manutenção

AirBag – bolsa de Ar ou Saco Insuflável

Teste, Diagnóstico e Manutenção


 

Apresentação

Airbag, também conhecido por bolsa de ar ou saco insuflável, é um componente de segurança dos veículos automotivos, que funciona de forma simples. Quando o veículo sofre um grande impacto, vários sensores dispostos em suas partes estratégicas (frontal, traseiro, lateral direito, lateral esquerdo, atrás dos bancos do passageiro e motorista, tipo cortina no forro interno da cabina) são acionados, emitindo sinais para uma unidade de controle, que por sua vez verifica qual sensor foi atingido e assim aciona o airbag que seja mais adequado.

   Este dispositivo é constituído de pastilhas contendo azida de sódio e outros aditivos, que são acionados por uma corrente elétrica induzida pelo computador de bordo, dentro de uma bolsa de ar muito resistente, que constitui o próprio corpo do Airbag.  Este, por sua vez, se enche rapidamente, amortecendo assim o impacto em sua superfície e evitando que motorista e passageiros sofram danos físicos, principalmente no rosto, peito e coluna. Para evitar asfixia, o Airbag vai perdendo gradativamente a sua pressão, após o acionamento. Quimicamente, a azida de sódio se decompõe rapidamente, quando aquecida a trezentos graus centesimais, produzindo nitrogênio gasoso e sódio metálico. Como a presença de sódio metálico é totalmente indesejável, adiciona-se nitrato de potássio e sílica, para produzir um silicato alcalino vítreo, totalmente inerte. A rápida produção de nitrogênio é a responsável pelo imediato enchimento do balão. Vale lembrar que o nitrogênio é um gás bastante inerte, responsável por cerca de oitenta por cento da composição do ar atmosférico.

   Atualmente existem modelos que determinam rapidamente a intensidade do possível impacto e regulam a intensidade que o airbag deve inflar, como veremos à seguir.


 

Antes de começar

Vale lembrar que para testar e manusear o sistema de Airbag, é preciso alguns cuidados e equipamentos de testes.

Antes de qualquer intervenção o profissional deve ter em mãos:

 – Multímetro;

 

– Década resistiva;

 

– Pulseira ou luvas anti estática;

 

– Equipamento de diagnóstico.

OBS* NUNCA execute testes nem faça qualquer interveção no sistema de Airbag sem consultar os cuidados e procedimentos de segurança previstos no manual de serviço do fabricante. Há riscos de disparo acidental e podem causar sérios ferimentos e danos. Este post visa apenas demonstrar os procedimentos. Procure sempre um profissional!


TIPO 1

As bolsas do tipo 1, contém apenas 1 disparador, e são acionadas em toda a sua potência quando o módulo envia o sinal de disparo. É o tipo mais simples de bolsa e equipa a maioria dos automóveis no Brasil. Também são padrão para as bolsas laterais e inferiores.

As bolsas do tipo 1 possuem apenas 1 conector elétrico com 2 terminais, como mostra as figuras abaixo.

As bolsas do tipo 1 tem uma resistência elétrica que varia entre 3 à 15 Ohms. Para saber a resistência exata de cada bolsa, é necessário consultar o manual de serviço do carro em questão.

O teste deve ser realizado com um multímetro,  SEMPRE usando uma pulseira ou luva ANTI ESTÁTICA!


 

Tipo 2

 O tipo 2 é bem semelhante ao tipo 1, tanto no funcionamento quanto no teste, e a principal diferença é o controle sobre a inflação da bolsa, como já disse acima!

As bolsas do tipo 2 tem 2 conectores, que é a ligação elétrica dos 2 disparadores. Tanto o disparador 1 quanto o 2 executam a função de inflar a bolsa, então o teste é basicamente o mesmo para ambos.


A metodologia de teste é simples, e consiste em:

Teste dinâmico:
O teste dinâmico deve ser efetuado com um equipamento de diagnóstico. Consiste em verificação dos parâmetros de ativação e resistência. Através do leitor de teste do equipamento de diagnóstico é possível verificar o “status” do sistema, e dessa forma, avaliar qual das bolsas apresentam falhas!


Teste de resistência:
O teste de resistência deve ser realizado com um multímetro em escala de OHM. A resistência destes componentes variam um pouco dependendo da marca, mas é entendido entre 3 à 15 ohms. Para ter os valores exatos de medida, obtenha o manual de serviço do veículo em questão.


Teste de cablagem:
Este é o teste mais interessante e importante! Consiste em simular a resistência do componente, e verificar o funcionamento através do equipamento de diagnóstico!

É importante lembrar apenas que os conectores do sistema de air bag vem com “jumpers” que curto circuitam os terminais quando os mesmos são desligados! Tenha o cuidado de remover os jumpers antes do teste e instala-los ao terminar!

Com a década resistiva, selecione a resistência da bolsa (entre 3 e 15 Ohms).

Ligue os 2 terminais da década resistiva aos 2 terminais do conector  da bolsa a ser testada. Se for do tipo 2, execute o teste em 1 conector de cada vez!

Verifique o parâmetro da bolsa com o scanner, e neste momento, se a cablagem estiver certa, o parâmetro muda de NOK para OK. Apague a memória de falha e o status de manterá em “Sistema OK”!

Este teste elimina qualquer margem de erro, e pode diagnosticar falha no pré tensor, cablagem e módulo!


Disparador do cinto de segurança

Existem diversos tipos de disparadores do cinto de segurança, e neste post, iremos citar os mais comuns, e também entender o seu funcionamento e os métodos de teste. Vale lembrar que para testar esse componente, é preciso alguns cuidados e equipamentos de testes.

Disparador do cinto de segurança com pré-tensor mecânico

Os pré-tensores eliminam qualquer folga do cinto de segurança através de um gatilho mecânico, geralmente uma mola.

O disparador do cinto de segurança com pré-tensor mecânico pode ser ativados independentemente do controle do módulo do sistema de airbag, através de um interruptor inercial.

A ativação dos pré-tensores mecânicos dependem do sinal que pode vir do sensor de acento ou de micro interruptores instalador no gatilho da trava do cinto de segurança, ou seja, seu funcionamento só acontece se o cinto de segurança estiver em uso!

Entendendo o disparador do cinto de segurança com pré-tensor mecânico
Os pré-tensores mecânicos são ativados por molas helicoidais comprimidas que, uma vez ativadas, puxam a fita do cinto de segurança, apertando-a contra o corpo do utilizador.

Na figura abaixo, vemos o cinto conectado à fivela (1), que é conectado a um cabo de aço (3), que esta ligado à uma mola pré tensionada (2).

O manuseio deste dispositivo deve ser feito com extremo cuidado, pois um impacto forte, mesmo que acidental, pode provocar o seu disparo!

Não há muita complexidade nos testes deste dispositivo, e uma vez utilizado, deve ser substituído.


Disparador do cinto de segurança com pré tensor pirotécnico

O disparador do cinto de segurança com pré tensor pirotécnico tem como maior característica, um gerador de gás que pode atuar sobre um pistão, uma coluna de bolas de aço, uma turbina de líquido ou um rotor de Wankel” que são ligados à fita do cinto de segurança.

O acionamento é feito através de uma conexão elétrica pelo módulo do air bag que monitora a desaceleração do veículo durante um impacto.

O funcionamento deste tipo de pré tensor é bem semelhante ao dispositivo mecânico, exceto que a ativação é feita através de um pulso elétrico, que é controlado pelo módulo do sistema de air bag.


Teste dinâmico:
O teste dinâmico deve ser efetuado com um equipamento de diagnóstico. Consiste em verificação dos parâmetros de ativação e resistência. Através do leitor de teste do equipamento de diagnóstico é possível verificar o “status” do sistema, e dessa forma, avaliar qual dos cintos apresentam falhas!


Teste de resistência:
O teste de resistência deve ser realizado com um multímetro em escala de OHM. A resistência destes componentes variam um pouco dependendo da marca, mas é entendido entre 3 à 15 ohms. Para ter os valores exatos de medida, obtenha o manual de serviço do veículo em questão.


Teste de cablagem:
Este é o teste mais interessante e importante! Consiste em simular a resistência do componente, e verificar o funcionamento através do equipamento de diagnóstico!

É importante lembrar apenas que os conectores do sistema de air bag vem com “jumpers” que curto circuitam os terminais quando os mesmos são desligados! Tenha o cuidado de remover os jumpers antes do teste e instala-los ao terminar!

Com a década resistiva, selecione a resistência do pré tensor. Ligue os 2 terminais da década resistiva aos 2 terminais do conector  do pré tensor a ser testado. Verifique o parâmetro do pré tensor com o scanner, e neste momento, se a cablagem estiver certa, o parâmetro muda de NOK para OK. Apague a memória de falha e o status de manterá em “Sistema OK”!

Este teste elimina qualquer margem de erro, e pode diagnosticar falha no pré tensor, cablagem e módulo!


 

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