Marca: Ford
Modelo: Fiesta
Motor: 1.0
Combustível: Gasolina
Sistema: Lubrificação
Problema: Óleo motor degradado, na forma pastosa, carbonização excessiva .
Histórico do Problema:
Carbonização excessiva, óleo na forma pastosa ou entupimento no separador de vapores na tampa de válvulas, galerias de lubrificação e até no filtro de ar do motor.
Luz o óleo acende no painel, em casos mais críticos o motor chegar dar “rajadas” nas acelerações.
Óleos indicados pelo fabricante:
SAE 20W50 API SF – Óleo semi-sintético, mais barato, vida útil de 5.000 kms, menor capacidade dispersante e detergente (permite maior aglomeração de resíduos, impurezas decorrentes da combustão) em relação ao SAE 5W30.
SAE 5W30 API SL – Óleo sintético, mais caro, vida útil de 10.000 kms,maior capacidade dispersante e detergente, melhor desempenho (API SL).
Solução: Desmontagem, e limpeza de todo o sistema de lubrificação e componentes afetados, avaliação do estado de desgaste das peças do conjunto móvel e nos casos críticos efetuar a retifica ou substituição das peças. Utilizar os lubrificantes recomendados pelo fabricante, de preferência o uso do óleo SAE 5W30 API SL, que não tem apresentado problemas.
Esclarecimentos adicionais: Trocar o óleo dentro do período recomendado.
Não rodar com nível do óleo sempre próximo do mínimo e quando completar o nível não misturar óleos de marcas diferentes, mesmo que tenha mesma especificação API/SAE, por possuírem aditivos com características químicas incompatíveis.
Marca: Ford
Modelo: Fiesta
Motor: 1.6 8V
Combustível: Flex
Sistema: Injeção Eletrônica Magneti Marelli IAW – 4AFR
Problema: Motor falhando cilindros.
Retorno do scanner: Sem código de falhas.
Histórico do Problema:
Defeito ocorre em veículos que rodam somente no álcool.
Removidos os bicos injetores para testes, constatou-se baixa vazão e leque do jato de combustível deformado.
Executado uma limpeza com solvente em cuba com ultra-som o desempenho dos bicos voltou ao normal.
Deficiências no processo de transformação dos açúcares em etanol, podem influenciar na ”qualidade” do combustível, o que facilita o surgimento de “cristais” nas pontas dos bicos injetores, obstruindo a passagem do combustível.
Solução: Limpeza dos bicos injetores com solvente em cuba com ultra-som.
Executar também o procedimento de retro lavagem utilizando o equipamento de limpeza de bicos, que garante eficiência na limpeza, visto que a sujeira acumulada é empurrada no sentido contrário ao fluxo normal do combustível.
Esclarecimentos Adicionais: Para reduzir a possibilidade de ocorrer este defeito, recomenda-se abastecer o veículo com gasolina algumas vezes.
Marca: Ford
Modelo: Fiesta
Motor: 1.6 8V
Combustível: Flex
Sistema: Injeção Eletrônica Magneti Marelli IAW – 4AFR
Problema: Luz da injeção acesa no painel.
Retorno do scanner: Falha no sistema de ar condicionado.
Histórico do Problema:
Defeito ocorreu após o veículo instalar ar condicionado.
Ao checar a instalação elétrica do sistema de ar condicionado percebemos que na tentativa de se ligar um eletroventilador adicional para atuar na 1ª velocidade, foi feita uma ligação de um relé comandado pelo pino 40 da central de injeção, em seguida, desistiram da instalação do relé, porém, nesse modelo a central de injeção ao
receber a ligação do relê se auto configurou para trabalhar com o sistema de ar condicionado, passando a considerar falha no sistema de ar condicionado e acendendo a luz espia no painel.
Uma vez configurado para ar condicionado a central de injeção não aceita nova reconfiguração, para se evitar a troca da central, a solução foi fazer uma ligação (jump) entre o pino 40 e pino 14 (comando do rele alta velocidade) da central de injeção “enganando a central”, que apagou a luz no painel.
Solução: Ligação (jump) entre os pinos 40 e 14 da central de injeção.
Marca: Ford
Modelo: Fiesta
Motor: 1.6 8V
Combustível: Flex
Sistema: Injeção Magneti Marelli IAW – 4AFR
Problema: Luz da injeção acesa no painel.
Retorno do scanner: Cód P1432- Falha no circuito de controle do aquecedor do termostato.
Histórico do Problema:
Testado tensão entre o pino 2 do conector da válvula termostática e a massa com motor ligado = tensão de bateria, ok.
Testado continuidade entre o pino 1 do conector da eletroválvula e pino 42 do conector do módulo de injeção (fio branco e verde), ok.
Medido a resistência da válvula termostática e constatou-se valor acima do indicado. Valor correto entre 14 e 16 ohms.
Substituído a válvula termostática e o defeito foi sanado.
Solução: Substituir válvula termostática eletrônica.
Marca: Fiat
Modelo: Tipo 1.6 8V
Ano: 1996
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção eletrônica Bosch Monomotronic
Problema: Motor apagando e ora funciona, ora não funciona.
Retorno do scanner: Nenhuma falha registrada.
Histórico do Problema:
O problema normalmente ocorria com o motor quente.
Centelha muito fraca e notava-se que os bicos injetores pulsavam “lentos” durante a ocorrência do defeito.
Foram substituídos vários componentes em outras oficinas, sonda lâmbda, sensor de rotação, velas etc…
Ao se fazer um teste com ohmímetro, para verificar o aterramento dos pontos de massa dos pinos 18,20 e 33 da central de injeção, notou-se um valor excessivo para a resistência elétrica.
Checando os pontos de massa no motor, que se encontram fixados na parte posterior do coletor de admissão, constatou-se que o terminal estava “trincado”, quase se rompendo, isso ocorre porque os movimentos do motor provocam a fadiga do terminal, causando sua quebra!
Solução: Substituição dos terminais dos pontos de massa e reposicionamento do chicote de modo que o mesmo acompanhe os movimentos do motor sem sofrer fadiga, ou seja, mais “livre”.
Marca: Fiat
Modelo: Stilo
Motor: 1.8 16V
Ano: 2001-2003
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção Delphi HFSI 2.3
Problema: Motor falhando.
Histórico do Problema:
Deslocamento do balancim de acionamento das válvulas.
O balancim sai do lugar e falha um cilindro – não específico.
Casos mais graves pode desprender as travas da válvula e esta descer e ocorrer quebra do pistão.
Causas: redução forte uso inadequado de óleo.
Especificação do manual do proprietário: Selenia
Solução: Se não houver peça danificada, reposicionar o balancim, isso não evita que o problema volte a ocorrer.
Esclarecimentos adicionais: A partir de 2007, foi incluído o balancim roletado e o problema foi eliminado. Não são intercambiáveis.
Marca: Fiat
Modelo: Stilo
Motor: 1.8 16V
Ano: 2001-2003
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção Delphi HFSI 2.3
Problema: Direção endurece.
Retorno do scanner: Erro de mensagem no quadro de instrumentos.
Histórico do Problema:
Normalmente é uma interferência do chicote da rede CAN no suporte inferior da bateria mudar o leiaute do chicote com isolamento da região, passando o chicote pelo orifício à direita do orifício original.
O atrito chega a marcar o chicote. Não o rompe, mas a rede CAN fica em curto com a massa.
Motor falha, às vezes apaga.
Solução: Mudar o leiaute do chicote com isolamento da região, passando o chicote pelo orifício à direita do orifício original.
Marca: Fiat
Modelo: Strada
Motor: 1.8 8V
Ano: 2005
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção eletrônica Magneti Marelli IAW 5NF
Problema: Veículo com “buraco”, falha nas acelerações rápidas e sem retomada de velocidade.
Retorno do scanner: No scanner, Código de falhas 1220 indicando falha no controle do avanço da injeção.
Histórico do Problema:
Luz espia da injeção eletrônica acesa no painel.
Havia indícios de alterações na central de injeção.
O scanner da concessionária Fiat, indicava para o mesmo código de falhas: 1220- Corpo de borboletas com defeito presente.
Ao fazer um “reset” na central de injeção a luz apagava e o defeito deixava de ocorrer, porém, depois de algum tempo retornava.
Solução: Substituição do conjunto corpo de borboleta.
Esclarecimentos adicionais: Mesmo havendo indícios de que havia defeito na central de injeção, a causa do defeito se encontrava no corpo de borboleta, a diferença na descrição do defeito para o mesmo código de falhas (1220) entre o scanner da oficina e o scanner da concessionária, também pode causar dúvidas no diagnóstico.
Marca: Fiat
Modelo: Palio
Motor: 1.6 16V
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção eletrônica Magneti Marelli IAW 1AB
Problema: Veículo ora funciona, ora não.
Retorno do scanner: Nenhuma falha registrada.
Histórico do Problema:
Luz espia da injeção eletrônica não acendia no painel quando o defeito ocorria.
O sistema de ignição não centelhava durante a ocorrência do defeito.
Ao testar o sensor de rotação utilizando um voltímetro na função tensão alternada (VAC), o mesmo emitia sinal, porém, ao se fazer um teste de continuidade entre os pinos do conector do chicote do sensor de rotação, verificou-se um curto entre o pino de sinal (ligado ao pino 49 no módulo de injeção) e o pino da malha de proteção contra campos magnéticos (aterrado à carcaça do módulo).
Removido o componente, constatou-se que o mesmo estava com o chicote esmagado na parte próxima ao sensor.
Solução: Substituição do sensor de rotação.
Esclarecimentos adicionais: Em alguns testes com multímetro, o sensor (indutivo) pode emitir sinal de valor qualquer, mas o teste ideal para se verificar a qualidade do sinal, ou seja, possíveis deformações na onda senoidal gerada pelo sensor deve ser feito com um osciloscópio.
Marca: Fiat
Modelo: Palio
Motor: 1.0 8V MPI
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção eletrônica Magneti Marelli IAW 1G7
Problema: Veículo com marcha-lenta oscilando.
Retorno do scanner: Eletroválvula do canister não acionava ao comando do scanner no teste de atuadores e sinal da sonda lambda fora da faixa.
Histórico do Problema:
Verificado o esquema elétrico foi levantada a possibilidade do fusível de 15A que alimenta tanto a eletroválvula de purga do canister quanto a resistência de aquecimento da sonda lâmbda estar queimado (este fusível se situa próximo à bateria debaixo de uma tampa de proteção).
Testado o fusível o mesmo estava Ok!
Feito também teste no conector do fusível com voltímetro, não havia sinal de tensão.
O próximo passo foi checar o conector do relé duplo do sistema de injeção (fica fixado ao painel corta-fogo), e constamos que o pino 06 do relé se encontrava afastado do conector, reposicionado o pino, o defeito foi sanado!
Solução: Fixação do pino 06 do conector do relé duplo do sistema de injeção.
Marca: Fiat
Modelo: Marea
Motor: 1.8 16V
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção Hitachi M 159
Problema: Queima do módulo da injeção.
Histórico do Problema:
Veículo estava falhando cilindros e ao remover e recolocar as bobinas uma a uma com o motor funcionando, apenas distanciando um pouco o cabo da vela para se fazer um teste prático, ocorreu que no no 3º cilindro ao retirar a bobina o motor apagou subitamente.
Ao retirar e examinar a bobina verificou-se que estava trincada!
Concluindo que a centelha neste caso, percorreu o caminho menos resistente a sua passagem, percorrendo então o circuito do enrolamento primário (isolamento da bobina deficiente devido a trinca) e atingindo o módulo de injeção pelo pino A09 (esquema elétrico).
Queimou a porta de comando do relé da bomba de combustível.
Solução: Substituição do módulo da injeção e bobina de ignição do 3º cilindro.
Esclarecimentos adicionais: Este tipo de procedimento em testes sempre possui riscos, é necessário evita-lo utilizando por exemplo: Um centelhador.