Marca: Fiat
Modelo: Palio 1.0 8V
Ano: 1998
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção Magneti Marelli IAW 1G7
Problema: Luz da injeção acesa, motor com funcionamento irregular, marcha-lenta oscilando.
Retorno do Scanner: Falha no controle dos parâmetros autoadaptativos.
Histórico/Causa do Problema:
Utilizamos o scanner para resetar a memória de avarias, porém após realizar o reset o defeito voltava a acontecer.
Todos os sensores e atuadores estavam em ordem.
Conferimos todos os pontos de aterramento.
Causa: Acúmulo de cargas estáticas na central de injeção.
O defeito foi resolvido quando deixamos a central de injeção desligada por um período de pelo menos 3 horas (às vezes é necessário deixar de um dia para o outro).
Antes de montar a central de injeção, aplicamos um objeto metálico condutor unindo todos os pinos da central (jumper) a fim de eliminar cargas estáticas.
Solução: Deixar a central de injeção desligada por um período de pelo menos 3 horas (às vezes é necessário deixar de um dia para o outro). Antes de montar a central de injeção, aplicar um objeto metálico condutor unindo todos os pinos da central (jumper) a fim de eliminar cargas estáticas.
Marca: Fiat
Modelo: Palio 1.6 16V
Ano: 2000
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção Magneti Marelli IAW 1AB
Problema: Marcha-lenta irregular “quadrada”.
Retorno do Scanner: Sem código de falhas.
Histórico/Causa do Problema:
Cliente alegou que o defeito ocorreu após a troca da correia dentada.
O atuador de marcha-lenta funcionava normalmente.
Não haviam entradas falsas de ar ou bicos gotejando, o regulador de pressão de combustível estava ok.
Causa: Rolamento tensor da correia dentada com folga, causando alteração na fasagem do sistema de distribuição.
Nota: A correia foi trocada e o rolamento tensor reutilizado.
Recomenda-se trocar sempre o rolamento tensor juntamente com a correia dentada a fim de se evitar problemas como esse.
Solução: Substituição do rolamento tensão da correia dentada.
Marca: Fiat
Modelo: Palio 1.3 16V
Ano: 2002
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção Bosch ME 7.3
Problema: Luz do óleo, luz da temperatura e luz do code não apagam.
Retorno do Scanner: Sem código de falhas.
Histórico/Causa do Problema:
O cliente alegou que o defeito passou a ocorrer após ter substituído o conjunto de embreagem.
Ao ligar a chave de ignição, as luzes se acendiam normalmente e após dar partida no motor as luzes do imobilizador (code), luz do óleo e luz da temperatura permaneciam acesas.
Causa: Após analisar todos os sistemas envolvidos, passamos a testar o chicote da injeção, onde detectamos que o fio do 18 do conector “B” que alimenta a memória da central de injeção estava rompido, “mascado”. Possivelmente isso havia ocorrido durante o processo de troca do conjunto de embreagem.
Solução: Reparo do fio correspondente ao pino 18B da central de injeção (positivo que alimenta a memória da central).
Marca: Fiat
Modelo: Palio 1.0 8V
Ano: 1999
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção Magneti Marelli IAW 1G7
Problema: Rotação de marcha-lenta alta.
Retorno do Scanner: Sem código de falhas.
Histórico/Causa do Problema:
Não havia defeito no atuador de marcha-lenta ou no chicote do mesmo.
Não haviam entradas falsas de ar.
Ao resetar a posição do atuador de marcha-lenta a rotação ficava normal, porém, voltava o defeito na partida seguinte.
Refizemos os aterramentos e ressoldamos os pontos de solda da placa do módulo de injeção e o defeito persistia.
Deixamos o módulo desligado por 24 horas na tentativa de resetar os parâmetros autoadaptativos e o defeito persistiu.
Causa: Central de injeção danificada.
Solução: Substituição da central de injeção.
Marca: Fiat
Modelo: Fiorino 1.5 8V
Ano: 1999
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção Magneti Marelli IAW 1G7
Problema: Motor com rotação de marcha-lenta alta.
Retorno do Scanner: Falha no atuador de marcha-lenta.
Histórico/Causa do Problema:
Substituímos do motor de passo e o motor passou a ficar apagando, não permanecia em marcha-lenta.
Causa: Terminal do pino B do conector do atuador de marcha-lenta (ligado ao pino 20 na central de injeção) com fio rompido dentro do isolamento (capa).
Reparamos o fio e motor parou de apagar, porém, voltou a ficar acelerado.
Para corrigir a rotação de marcha-lenta alta, foi necessário a troca da central de injeção.
Solução: Troca da central de injeção e reparo do cabo do pino B do conector do atuador de marcha-lenta.
Marca: Audi
Modelo: A3 1.8
Ano: 2004
Combustível: Gasolina
Sistema: Ar Condicionado.
Problema: Superaquecimento do motor.
Retorno do Scanner: Sem códigos de falhas.
Histórico/Causa do Problema:
Cliente viajando com o sistema de ar condicionado ligado o tempo todo, percebeu que o motor começou a aquecer acima do normal.
Causa do problema: Superaquecimento no porta-fusíveis localizado acima da bateria, ocasionando mau contato no terceiro fusível da esquerda para direita, que protege o sistema de ar condicionado e que por sua vez, não aciona o eletro ventilador do motor.
Informações adicionais:
Em alguns casos o aquecimento é tão grande que pode afetar o sistema de freios ABS, que tem o fusível vizinho ao do sistema de ar condicionado .
Solução: Substituição do porta-fusíveis.
Marca: Ford
Modelo: Ka 1.0
Ano: 2001
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção FIC EEC-V
Problema: Eletro ventilador do sistema de arrefecimento não funciona.
Retorno do Scanner: Sem código de falhas.
Histórico/Causa do Problema:
Ao desconectarmos o sensor de temperatura com o motor ligado o eletro ventilador do sistema de arrefecimento disparava, constatamos assim que o chicote elétrico e relés estavam em ordem.
Trocamos o sensor de temperatura da água, limpamos e sangramos o sistema de arrefecimento e o defeito persistiu, chegamos a suspeitar do cabeçote.
No scanner a indicação de temperatura era normal, mesmo assim o motor fervia, pois o eletro ventilador não era ligado, visto que para o módulo de injeção a temperatura do motor estava normal.
Removemos o conector do sensor de temperatura (localizado no coletor de admissão na parte posterior, lado do passageiro) para uma análise mais detalhada e percebemos uma oxidação em seus contatos, fizemos uma limpeza e o defeito foi sanado.
A resistência elétrica alterada pelo mal contato gerava uma informação de temperatura errada para a central de injeção, que por sua vez não acionava o eletroventilador e o motor “fervia”.
Solução: Limpeza nos terminais do conector do sensor de temperatura da água.
Marca: Ford
Modelo: Fiesta 1.6
Ano: 2005
Combustível: Gasolina.
Sistema: Injeção Fic EEC-VI
Problema: Motor falhando cilindros.
Retorno do Scanner: Falha no circuito de comando do primário da bobina, cilindros 2 e 3.
Histórico/Causa do Problema:
O motor funcionava apenas os cilindros 1 e 4.
Não chegava pulso de comando no primário da bobina correspondente aos cilindros 2 e 3.
Os injetores dos cilindros 2 e 3 também não recebiam pulso elétrico de comando.
A bobina era nova, testamos o chicote, aterramentos, a correta aplicação das velas de ignição.
Causa: Módulo de injeção defeituoso.
Solução: Substituição do módulo de injeção.
Marca: Fiat
Modelo: Uno Mille 1.0 8V
Ano: 2005
Combustível: Flex
Sistema: Injeção
Fabricante: Magneti Marelli IAW 4AF
Problema: Luz da injeção acesa no painel.
Retorno do Scanner: Falha no circuito secundário da bomba de combustível.
Histórico/Causa do Problema:
Pela indicação do scanner checamos todo o chicote da bomba elétrica de combustível, chegamos a trocar o relé da bomba e a própria bomba de combustível e o defeito persistiu.
Após todas essas tentativas decidimos examinar a eletrobomba do sistema de partida a frio e seu respectivo relé situado próximo ao farol do lado esquerdo, não encontramos nada e decidimos checar o chicote da partida a frio.
Acompanhamos o trajeto do chicote detectamos um curto à massa na região onde o chicote faz uma curva próximo ao filtro de carvão ativado, o curto foi provocado por atrito com a longarina e não chegava causar a queima do fusível do circuito.
Corrigimos o isolamento e a posição do chicote e o defeito foi sanado.
O cliente sequer utilizava o sistema de partida a frio pois não rodava com álcool.
O defeito não interferia no funcionamento do motor.
Solução: Corrigir o isolamento e a posição do chicote na região onde o chicote faz uma curva próximo ao filtro de carvão ativado e o defeito foi sanado.
Marca: Fiat
Modelo: Uno
Motor: 1.0 8V Fire
Ano: 2005
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção Magneti Marelli IAW-4AF
Problema: Mal cheiro no catalisador.
Retorno do Scanner: Falha na sonda lambda.
Histórico/Causa do Problema:
O veículo expelia forte odor pelo escape após sair da revisão. A princípio, como havia feito limpeza química nos bicos injetores suspeitamos de contaminação do catalisador pelo solvente de limpeza utilizado.
A luz de injeção não acendia, mas na análise com o scanner acusava falha na sonda lambda.
Ao testarmos o chicote da sonda concluímos que não chegava positivo na resistência de aquecimento pois estava “faltando” o fusível F32, possivelmente removido durante a última revisão.
Na falta do fusível F32 deixa também de ser alimentada a eletroválvula de purga do canister que passa a ficar “encharcado”, porém, o que causa o mal cheiro é o fato da sonda lâmbda deixar de trabalhar corretamente.
Colocamos o fusível faltante (15A) e voltaram a funcionar a sonda lambda e a eletrovávula de purga do canister, desaparecendo o mal cheiro.
Solução: Colocação do fusível F32 de 15A faltante.
Marca: Fiat
Modelo: Marea 2.4 20V
Ano: 2004
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção Bosch ME 3.1
Problema: Motor falhando nas retomadas.
Retorno do Scanner: Sem código de falhas.
Histórico/Causa do Problema:
Testamos todos os sensores e atuadores, todos os parâmetros estavam em ordem.
A pressão na linha de combustível estava em torno de 3,0 bar, a principio achamos que era normal, porém ao checar na literatura técnica constatamos que para esse modelo o valor correta da pressão é de 3,5 bar.
Como a bomba de combustível e filtros eram novos, substituímos o regulador de pressão e o defeito foi sanado.
Solução: Substituição do regulador de pressão.
Marca: Fiat
Modelo: Palio 1.8 8V
Ano: 2004-2006
Combustível: Flex
Sistema: Injeção Magneti Marelli 4SF
Problema: Estratégia de partida a frio.
Histórico/Causa do Problema:
O relé T10 de partida a frio (relé preto) localizado na central de relés e fusíveis do vão do motor é acionado no pino 86 com um pulso em duty cycle proveniente do pino 59 do módulo de injeção.
Uma vez comandado o relé envia através do seu pino 87 alimentação positiva que acionará o motor da partida a frio juntamente com o injetor da partida a frio (veja figura).
A ativação do sistema de partida a frio ocorre nas seguintes condições:
– Com a quantidade de álcool no tanque de combustível superior a 45%.
– Com a temperatura da água inferior a 23º C.
Obs: O sistema também pode ser acionado durante o aquecimento do motor, com o motor em funcionamento, visando melhorar a dirigibilidade.