Injeção Eletrônica

Peugeot 206 1.0 16V – Veículo não funciona

Marca: Peugeot
Modelo: 206 1.0 16V
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção Magneti Marelli 5NP


Problema: Veículo não funciona.
Histórico do Problema:
Indicação “Modo Eco” no painel de instrumentos.
Defeito ocorre após deixar a bateria desligada por período superior a 5 dias.
O veículo só funciona após reconfigurar os parâmetros do sistema no módulo de controle da carroceria (junto à caixa de fusíveis ) via scanner.

Solução: Reconfigurar os parâmetros do sistema de injeção no módulo de controle da carroceria via scanner. Evitar que o veículo fique sem a bateria por períodos superiores a 5 dias. Esclarecimentos Adicionais: A bateria original desse veículo é de 38Ah, remenda-se substituí-la por outra de maior capacidade para veículos que ficam longos períodos de tempo sem funcionar.

Honda Civic 1.6 V-TEC – Luz da injeção acesa

Marca: Honda
Modelo: Civic 1.6 V-TEC
Ano: 1996
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção eletrônica Honda PGM-FI


Problema: Luz da injeção acesa constantemente no painel.
Retorno do scanner: Indicação de falha no relé da resistência de aquecimento da sonda lâmbda.
Histórico do Problema:
Verificado o esquema elétrico constatou-se que esse veículo não possui relé da resistência de aquecimento da sonda, indicando uma incompatibilidade de informação entre scanner e esquema elétrico.
De acordo com o esquema elétrico existe um fusível de 15A na linha que alimenta a resistência da sonda. Verificado o fusível, o mesmo estava ok, com sinais de ter sido substituído recentemente.
Removida a sonda e testada a sua resistência verificou-se valor acima de 3 kohms, como o valor indicado para esta resistência é de 10 a 40 ohms, a sonda foi substituída, porém, o problema persistiu!
Substituiu-se a central e o defeito foi resolvido.

Solução: Substituição da sonda lâmbda e central de injeção.

Honda Civic 1.6 16V – Motor funciona, em seguida apaga

Marca: Honda
Modelo: Civic 1.6 16V
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção/ Distribuição Honda PGM-FI


Problema: Motor funciona, em seguida apaga.
Retorno do scanner: Sem código de falhas.
Histórico do Problema:
O defeito ocorreu durante uma curva acentuada.
Motor permanecia funcionando por aproximadamente 5 segundos em seguida apagava.
Defeito com características de falha no sistema imobilizador, só que nesse caso o veículo não possui imobilizador.
Veículo com apenas 28.000 Km. 
Executados testes na bomba elétrica de combustível (pressão e vazão), sistema de ignição/injeção, tudo estava ok.
Verificando o sincronismo da correia dentada, a mesma havia saltado 2 dentes.
A correia estava com tensionamento inadequado (”frouxa”), que não suportou uma redução mais brusca na rotação do motor, perdendo o sincronismo.

Solução: Remover cabeçote, promover o assentamento das válvulas, substituir correia dentada.
Esclarecimentos adicionais: Mesmo a correia dentada tendo saltado apenas 2 dentes,foi necessário a remoção do cabeçote e fazer o assentamento das válvulas (não chegaram a empenar), mas apresentaram “leve batido” após sincronizar o sistema de distribuição.

Ford Ranger 3.0 – Não passa de 2500 RPM

Marca: Ford
Modelo: Ranger 3.0 Eletronic
Combustível: Diesel
Sistema: Injeção Ford


Problema: Veículo sem potência e com rotação limitada a 2500 RPM.
Histórico do Problema:
Expelindo fumaça em excesso pelo escapamento.
No caso da Ranger XLT que possui marcador da pressão do turbo no painel, o marcador passa a indicar incorretamente a pressão.
Checando a continuidade dos fios do sensor de pressão absoluta ao módulo da injeção o sinal estava ok, porém, ao se movimentar o chicote, o multímetro indicava circuito aberto.
Fios rompidos na região próxima ao conector. Quebra causada por fadiga devido aos movimentos do motor, já que o chicote do sensor de pressão fica tensionado nessa região.

Solução: ATENÇÃO: Desligar o fusível de 5 A de proteção do módulo situado na caixa de relés no vão do motor lado direito antes de efetuar reparos no chicote.
Reparar (soldar) o chicote refazendo as ligações rompidas.
Reposicionar o chicote de modo que não trabalhe tensionado.
Esclarecimentos Adicionais: Tensão de alimentação do sensor de 4,75V a 5,25V.
Ligações: pino 01 no conector do sensor ao pino J4 do módulo.
pino 02 do conector-pertence ao sinal do sensor de temperatura do ar.
pino 03 no conector do sensor ao pino C3 do módulo.
pino 04 no conector do sensor ao pino B1 (positivo)do módulo.

Ford Ranger 3.0 – Sem Potência

Marca: Ford
Modelo: Ranger 3.0 Eletronic
Combustível: Diesel
Sistema: Injeção Ford


Problema: Veículo sem potência
Retorno do scanner: Sem código de falhas.
Histórico do Problema:
Desconectado a mangueira de envio de combustível e executado teste de vazão, o valor encontrado foi abaixo de 1 L/Min. ou seja, fora do especificado que é acima de 1 L/Min.
Obs: Para facilitar o teste, remover o relé da pré-bomba elétrica de combustível situado na caixa de fusíveis no vão do motor lado esquerdo e fazer um Jumper acionando a bomba direto.
Removido o pré-filtro situado no interior do tanque, a peça estava obstruída, por sujeira acumulada no tanque. Substituída a peça o problema foi resolvido.
Nessas condições aconselha-se medir também a pressão na linha de envio de combustível para verificar possíveis entupimentos no filtro de combustível, o valor encontrado deve ser menor que 0,5 bar, caso esteja acima, substituir o filtro de combustível.

Solução: Substituição do pré-filtro de combustível situado no tanque.

Ford Ranger 3.0 – Motor não pega

Marca: Ford
Modelo: Ranger 3.0 Eletronic
Combustível: Diesel
Sistema: Injeção Ford


Problema: Motor não funciona.
Retorno do scanner: Baixa pressão na válvula “ A ” do turbodiesel.
Histórico do Problema:
Neste veículo, no conjunto bomba de alta pressão existem duas válvulas:
VCP- Válvula de controle da pressão
VCV- Válvula de controle da vazão.
Medido a resistência elétrica das duas eletroválvulas, valor: Aprox. 3 ohms ok.
Testado, curto à massa e entre os fios do conector das eletroválvulas ok.
Testado tensão de de alimentação no pino 1 conector eletroválvula VCV, resultado = tensão bateria ok.
Testado o acionamento da eletroválvula VCV enviando positivo direto da bateria deveria-se ouvir um “click” do seu acionamento, o que não ocorreu, eletroválvula emperrada!

Solução: Substituir o conjunto bomba de alta pressão e eletroválvulas. Caso o veículo esteja fora do período de garantia pode ser feita a desmontagem da eletroválvula na tentativa de destravá-la.
Esclarecimentos adicionais: Em uma análise visual, removendo se a mangueira do retorno de combustível era possível perceber que todo o combustível enviado pela pré-bomba retornava ao tanque, confirmando a inoperância da eletroválvula VCV.

Ford Ká 1.0 Rocam – Veículo pega, em seguida morre

Marca: Ford
Modelo: Ká 1.0 Rocam
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção eletrônica FIC EEC-V S.F.I. 60 PINOS


Problema: Veículo pega, em seguida apaga.
Retorno do scanner: Sistemas de injeção e imobilizador sem falhas.
Histórico do Problema:
Luz do sistema PATS acesa no painel durante a ocorrência do defeito.
Ao dar partida no veículo com a chave reserva, o motor pegou e aparentemente o defeito havia sumido.
No dia seguinte pela manhã, novamente o motor dava alguns giros em seguida apagava!
Após testar o sistema imobilizador com equipamento do concessionário nenhuma falha foi indicada.
Como o defeito ocorria sempre nas partidas iniciais (pela manhã principalmente), foi feito com voltímetro um teste da queda de tensão na bateria durante as partidas, verificou-se que a tensão caía bruscamente durante a partida para 8,8 Volts, essa queda para valores tão baixos provocava falha no imobilizador.

Solução: Substituição da bateria de 36Ah por uma de 55 Ah.
Esclarecimentos Adicionais: Alguns proprietários instalam acessórios como: som, alarme etc, e a bateria original passa a não mais atender a demanda de consumo desses novos equipamentos, sendo necessária a substituição da bateria por outra de capacidade maior.

Ford Ká 1.0 Rocam – Buraco na aceleração e sem retomada de velocidade

Marca: Ford
Modelo: Ká 1.0 Rocam
Combustível: Gasolina
Sistema: Injeção eletrônica FIC EEC-V


Problema: Veículo com “buraco” na aceleração e sem retomada de velocidade.
Retorno do scanner: Sem retorno do scanner.
Histórico do Problema:
O defeito se intensificava muito a frio.
Foram substituídos: velas de ignição, sensor de temperatura da água, sensor de posição da borboleta e feito limpeza química dos bicos injetores com produto pressurizado, nada solucionou o defeito!
Removido o corpo de borboleta para verificação, percebemos a presença incrustações na parede do coletor de admissão, fizemos a limpeza do coletor e removemos os bicos injetores para um teste de vazão.
Durante o teste dos bicos injetores foi detectada uma diferença em torno de 30% (a menos) na vazão dos bicos do 1º e 3º cilindros e relação aos demais bicos.
Feita, agora uma limpeza dos bicos com vazão deficiente em cuba com ultra som, porém, o volume da vazão não melhorou.

Solução: Substituição dos bicos injetores do 1º e 3º cilindros e limpeza do coletor de admissão.
Esclarecimentos Adicionais: A limpeza química de bicos injetores com produto pressurizado, tem efeito apenas em caráter preventivo, ainda assim, a limpeza em cuba ultra sônica pode não resolver um defeito, restando apenas a substituição

Ford Fiesta 1.0 – Óleo motor degradado, na forma pastosa, carbonização excessiva

Marca: Ford
Modelo: Fiesta
Motor: 1.0
Combustível: Gasolina
Sistema: Lubrificação


Problema: Óleo motor degradado, na forma pastosa, carbonização excessiva .
Histórico do Problema:
Carbonização excessiva, óleo na forma pastosa ou entupimento no separador de vapores na tampa de válvulas, galerias de lubrificação e até no filtro de ar do motor.
Luz o óleo acende no painel, em casos mais críticos o motor chegar dar “rajadas” nas acelerações.
Óleos indicados pelo fabricante:
SAE 20W50 API SF – Óleo semi-sintético, mais barato, vida útil de 5.000 kms, menor capacidade dispersante e detergente (permite maior aglomeração de resíduos, impurezas decorrentes da combustão) em relação ao SAE 5W30.
SAE 5W30 API SL – Óleo sintético, mais caro, vida útil de 10.000 kms,maior capacidade dispersante e detergente, melhor desempenho (API SL).

Solução: Desmontagem, e limpeza de todo o sistema de lubrificação e componentes afetados, avaliação do estado de desgaste das peças do conjunto móvel e nos casos críticos efetuar a retifica ou substituição das peças. Utilizar os lubrificantes recomendados pelo fabricante, de preferência o uso do óleo SAE 5W30 API SL, que não tem apresentado problemas.
Esclarecimentos adicionais: Trocar o óleo dentro do período recomendado.
Não rodar com nível do óleo sempre próximo do mínimo e quando completar o nível não misturar óleos de marcas diferentes, mesmo que tenha mesma especificação API/SAE, por possuírem aditivos com características químicas incompatíveis.

Ford Fiesta 1.6 8V Flex – Motor falhando cilindros

Marca: Ford
Modelo: Fiesta
Motor: 1.6 8V
Combustível: Flex
Sistema: Injeção Eletrônica Magneti Marelli IAW – 4AFR


Problema: Motor falhando cilindros.
Retorno do scanner: Sem código de falhas.
Histórico do Problema:
Defeito ocorre em veículos que rodam somente no álcool.
Removidos os bicos injetores para testes, constatou-se baixa vazão e leque do jato de combustível deformado.
Executado uma limpeza com solvente em cuba com ultra-som o desempenho dos bicos voltou ao normal.
Deficiências no processo de transformação dos açúcares em etanol, podem influenciar na ”qualidade” do combustível, o que facilita o surgimento de “cristais” nas pontas dos bicos injetores, obstruindo a passagem do combustível.

Solução: Limpeza dos bicos injetores com solvente em cuba com ultra-som.
Executar também o procedimento de retro lavagem utilizando o equipamento de limpeza de bicos, que garante eficiência na limpeza, visto que a sujeira acumulada é empurrada no sentido contrário ao fluxo normal do combustível.
Esclarecimentos Adicionais: Para reduzir a possibilidade de ocorrer este defeito, recomenda-se abastecer o veículo com gasolina algumas vezes.

Ford Fiesta 1.6 8V Flex – Falha no sistema de ar condicionado

Marca: Ford
Modelo: Fiesta
Motor: 1.6 8V
Combustível: Flex
Sistema: Injeção Eletrônica Magneti Marelli IAW – 4AFR


Problema: Luz da injeção acesa no painel.
Retorno do scanner: Falha no sistema de ar condicionado.
Histórico do Problema:
Defeito ocorreu após o veículo instalar ar condicionado.
Ao checar a instalação elétrica do sistema de ar condicionado percebemos que na tentativa de se ligar um eletroventilador adicional para atuar na 1ª velocidade, foi feita uma ligação de um relé comandado pelo pino 40 da central de injeção, em seguida, desistiram da instalação do relé, porém, nesse modelo a central de injeção ao
receber a ligação do relê se auto configurou para trabalhar com o sistema de ar condicionado, passando a considerar falha no sistema de ar condicionado e acendendo a luz espia no painel.
Uma vez configurado para ar condicionado a central de injeção não aceita nova reconfiguração, para se evitar a troca da central, a solução foi fazer uma ligação (jump) entre o pino 40 e pino 14 (comando do rele alta velocidade) da central de injeção “enganando a central”, que apagou a luz no painel.

Solução: Ligação (jump) entre os pinos 40 e 14 da central de injeção.

Ford Fiesta 1.6 8V Flex – Luz da injeção acesa

Marca: Ford
Modelo: Fiesta
Motor: 1.6 8V
Combustível: Flex
Sistema: Injeção Magneti Marelli IAW – 4AFR


Problema: Luz da injeção acesa no painel.
Retorno do scanner: Cód P1432- Falha no circuito de controle do aquecedor do termostato.
Histórico do Problema:
Testado tensão entre o pino 2 do conector da válvula termostática e a massa com motor ligado = tensão de bateria, ok.
Testado continuidade entre o pino 1 do conector da eletroválvula e pino 42 do conector do módulo de injeção (fio branco e verde), ok.
Medido a resistência da válvula termostática e constatou-se valor acima do indicado. Valor correto entre 14 e 16 ohms.
Substituído a válvula termostática e o defeito foi sanado.

Solução: Substituir válvula termostática eletrônica.